terça-feira, 9 de setembro de 2008

HISTORIANDO

FAGNO DA SILVA SOARES é graduado em História pela Universidade Estadual do Maranhão em 2005, especialista em Docência do Ensino Superior pela IESF, Metodologia do Ensino e da Pesquisa em História do Brasil pela UNIFIA, Metodologias Inovadoras Aplicadas na Educação a Distância pela FACINTER e Tecnologias de Informação e Comunicação para Educadores pela UFRGS (cursando). Atualmente é professor de história do Ensino Fundamental e Médio na rede pública municipal e estadual respectivamente, chefe da divisão do patrimônio histórico-cultural da Secretaria Municipal Desporto, Cultura e Juventude de Açailândia-MA é também mobilizador comunitário do Programa Educação nos Trilhos Fundação Vale/Canal Futura/SESI e membro filiado a Associação Brasileira de História Oral ABHO. Publicou 01 artigo em periódico especializado e 02 trabalhos em anais de eventos de cunho regional e internacional. Tem-se enveredado pela pesquisa, cujo título provisório é Grilhões do Passado no Tempo Presente: historiando vozes libertas do trabalho escravo contemporâneo na Pré-Amazônia Maranhense. Em seu Currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: história oral, história cultural, memória e tempo presente.

5 comentários:

HISTORIANDO disse...

O presente texto pretende resenhar sucintamente o artigo Livros em Sala de Aula – modos de usar da pesquisadora na área de elaboração de material didático Roxane Helena Rodrigues Rojo pós-doutora em didática da língua moderna. A autora traça uma bem radiografada realidade constata dos modos de usar o livro em sala de aula e os discursos do autor elucidando características básicas capazes de categorizar os livros escolares com base em teóricos como Alain Choppin e Antônio Augusto Gomes Batista.
O artigo Livros em Sala de Aula – modos de usar trata brevemente da das categorias de livros didáticos, bem como, o perfil dos livros didáticos atuais no Brasil e as suas conexões com impressos diversos no cotidiano escolar, discutindo o livro didático como discurso do autor, evidenciando três modos de usar o livro didático em sala de aula como veremos mais adiante. O texto será dividido basicamente em três partes, segue, portanto algumas modestas considerações acerca das mesmas.
Já na introdução a autora suscita critérios de escolha e seleção materiais didáticos, a partir de informes de cunho históricos que vão desde antes da ‘revolução’ de Gutenberg até as mídias atuais valendo-se de Choppin que distingui tipos de livros didáticos que são os manuais didáticos, os paradidáticos ou para-escolares, os livros de referência e as edições escolares de clássicos.
A autora buscou na citação de Choppin, Batista e Clare indícios da trajetórias deste materiais ao longo da história e sua democratização da escola pública com foco na língua portuguesa relacionando sempre a figura do professor e com base nesses em sua experiência a pesquisadora faz referencia a programas nacionais de distribuição do livro didático, paradidáticos e dicionários no Brasil para o Ensino Fundamental e lamenta a ausência de livro de língua inglesa. Acrescenta que para o Ensino Médio os livros didáticos estão em vias de implantação.
Para ela os livros não são os únicos impressos que se fazem presentes na escola, destacam-se ainda revistas científicas, jornalística e com a revolução digital a aumentou consideravelmente a circulação de informação através de software educativos dos quais ela cita implicitamente e da internet. A maior parte das instituições escolares já estão equipadas com aparelhos de TV e DVD o permite cruzar diferentes mídias durante o processo de ensino aprendizagem.
Na segunda parte do artigo, a autora traça significativas considerações acerca do perfil dos livros didáticos contemporâneos, ressaltando os astronômicos números de livros didáticos que são distribuídos no Brasil, o que confere ao nosso país a primeira colocação no ranking dos paises que mais distribuem livros no mundo com base nos dados do PNLD – Programa Nacional do Livro Didático. Porém Braga apresenta uma preocupação, os critérios de escolha do livros didático utilizado pelos professores brasileiro levando-nos aos seguintes questionamentos: Como escolher e utilizar em sala de aula livros e impressos que não entrem em conflito ou contradigam os projetos de ensino-aprendizagem dos professores?Que sejam adequados ás necessidades e possibilidade do alunado e da comunidade escolar?
Na terceira e última parte do artigo, Rojo busca tratar das discussões acerca da analise do livro didático tomando como ponto de atenção os discursos do autor que se fazem presentes nos livros, respectivamente.
Sabe-se que não devemos tomar o livro didático como uma manual a ser inteiramente seguido, nem como depositórios de textos que quando utilizados não façam as devidas referencias autorais. De modo geral ela cita dois critérios compreendidos como básicos no momento da escolha do livro didático como as necessidades de ensino e as possibilidades de aprendizagem. Partido do pressuposto de que o livro didático no Brasil ainda é muito reificada, deve-se ter atenção para não permitir metodologias unívocas no processo de aprendizagem, considerando as intencionalidades da obra didática desde as onde, quando e quem escreveu?
Rojo finaliza o artigo ressaltando a aprendizagem escolar deve levar o aluno a “aprender a problematizar o discurso hegemônico da globalização e os significados antiéticos que, nele, desrespeitem a diferença, o pluralismo e a democracia”, e conclui refletindo a partir de vários questionamentos do tipo: Como é possível complementar esta obra a partir de outros impressos e recursos?
Portanto, no mundo contemporâneo caracterizado pela multiplicidade de recursos a prática pedagógica, o livro didático continua sendo largamente utilizado como norteador da prática docente. Daí sua escolha, é uma tarefa da qual nenhum professor poderá se eximir considerando a adequação conceitual, coerência e pertinência metodológica, preceitos éticos e epistemológicos e qualidade gráfico-textual e atualização teórica.
FONTE: www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2005/mdeu/tetxt3.htm

Pastora Lima disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pastora Lima disse...

Oi Fagno!
É um prazer comentar sobre um grande educador,
Pai, amigo , um socializador...
De idéias, de ações, de textos, de emoções.
Vamos contagiar a todos
Que nos amam, que nos aceitam , que nos elogiam, que nos criticam e que nos admiram.
Com o conhecimento compartilhado, dividido, multiplicado...

Rosangela disse...

Querido Fagno!!!

Muito boa tua resenha. Conseguiste expressar de forma clara o tema tratado no texto. Parabens pelos artigo publicados.

abraços
rosangela

HISTORIANDO disse...

ATUALIZAÇÃO

FAGNO DA SILVA SOARES é graduado em História com habilitação em sociologia, especialista em Docência do Ensino Superior pela IESF, Metodologia do Ensino e da Pesquisa em História do Brasil pela UNIFIA, Metodologias Inovadoras Aplicadas na Educação a Distância pela FACINTER e Tecnologias de Informação e Comunicação para Educadores pela UFRGS e MBA em Ensino e Gestão das Tecnologias da Informação, Comunicação e Inovação pelo Instito Brasileira de Tecnologia Avançada.