domingo, 23 de maio de 2010

PRIMEIRO PREFEITO DE AÇAILÂNDIA


Raimundo Telefre Sampaio, nasceu no dia 23 de fevereiro de 1923, no município de Granja, Estado do Ceará, filho de Telefre Domingos Sampaio e Maria de Jesus Bonfim.[...] No dia 24 de agosto de 1973, com sua família chegou em Açailândia, onde fixou residência na rua São Francisco. Além dos pertences pessoais, trouxe com sigo um Jeep Willys, determinação e muita vontade de fazer de Açailândia uma grande cidade. Com habilidade usou do seu hobby política para conquistar as pessoas mais idosas e lideranças comunitárias, logo que chegou.[...]Elegeu-se vereador em Imperatriz como legitimo representante do distrito de Açailândia com 884 votos (MOTTA, 2005 [on line] [grifo nosso]).

A CIDADE DOS DESPREFEITOS - ESTUDO



O presente trabalho monográfico traça significativas considerações no tocante a História Política de Açailândia desde o processo emancipatório até os dias atuais. Partindo do estudo da história dos desdobramentos políticos no mundo, no Brasil, no Maranhão e por conseguinte no município de Açailândia com o propósito de conhecer as causas que levam a desordem política. A História Política de Açailândia no Despertar do Século XXI: A Cidade dos Desprefeitos relata através da investigação dialética o processo político da humanidade em contraponto aos desmandos políticos do município de Açailândia, enfatizando o despertar do século XXI. Esboça um painel que se desdobra sob uma visão crítica, instigante da atuação dos gestores públicos municipais de Açailândia. Aponta a ausência de políticas públicas solucionadoras que resignifique o papel social, econômico e político e redefina os objetivos da gestoria pública municipal de Açailândia que motivaram os questionamentos que norteiam as diretrizes da presente pesquisa monográfica.

Palavras-chave: História. Política. Açailândia. Sociedade. Despertar.

HINO DE AÇAILÂNDIA




Açailândia, conhecida pelo cognome “Cidade do Ferro”, está localizada na Microrregião de Imperatriz, parte integrante da Mesorregião Oeste Maranhense a maior do Estado com 26,3% do território, à Sudoeste do Maranhão na Região Ecológica da Pré-Amazônia e na denominada Região Tocantina, a 550 km de capital, São Luís. Sua dimensão territorial configura-se com a área total de 5.806 km² correspondendo ao 8º maior município do Estado e com uma população aproximada de 100.000 habitantes. Além da sua privilegiada situação geo-estratégica, Açailândia está no epicentro do Corredor de Exportação Centro-Norte do país, tendo como base de sua economia a produção de ferro gusa, pecuária e o agro-negócio.

O município de Açailândia apresenta um comportamento típico de cidades localizadas em entroncamentos rodo-ferroviário, dinamismo econômico, que tangencia a zona urbana e viabiliza o escoamento da produção regional possibilitando, assim, o crescente fluxo de pessoas, mercadorias e prestação de serviços através das BR´s 010 (Belém-Brasília) e 222 (Açailândia – Santa Luzia) que convergem-se no perímetro urbano da cidade. O entroncamento das ferrovias Carajás e Norte Sul dão-se no Distrito Industrial de Pequiá, a doze quilômetros do centro da cidade, onde está situado um dos mais importantes pólos siderúrgicos, do país. Ao lado do Pólo Guseiro, o município ainda conta com uma Base de Distribuição Secundária de Petróleo e Álcool da Petrobrás Distribuidora, Shel, Ipiranga e Satélite operando em seu grande terminal regional 1,5 milhões l/d de petróleo e derivados, abastecendo as indústrias siderúrgicas, postos da cidade, sul do Maranhão, Sul do Pará, Norte do Goiás e quase todo o Estado do Tocantins.
A atividade econômica em todos os segmentos é bastante intensa, merecendo destaque a agroindústria, bem como, a diversificação e crescente fortalecimento do comércio e da prestação de serviços. O município concentra mais de 25% do rebanho bovino do Estado, segundo o último censo agropecuário possui mais de 600 mil cabeças, formando a maior bacia leiteira do estado, como também fornecendo carne e couro para todo o país. Importantes projetos, verdadeiros nichos de mercado, estão em vias de implantação ou expansão no município tais como: laticínios, fabricas de calçados e artigos de couro, EPI´s e entretenimento e lazer.

O Município apesar de muito jovem, cresce a cada ano, e consolida-se como segundo maior município do Maranhão em termos econômicos, seu Produto Interno Bruto cresceu 175,1% nos últimos anos. Segundo os dados do PIB dos municípios, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia de Açailândia totaliza R$ 973 milhões 035 mil, ficando atrás apenas de São Luís.
A base econômica do município, Siderurgia atende o mercando nacional e internacional exportando ferro-gusa para a Europa, Ásia, Estados Unidos e África. As indústrias siderúrgicas estão em constante aperfeiçoamento tecnológico, buscando maior qualidade de seus produtos através de certificações internacionais e procurando a cada dia causar menos impacto ambiental, investido no manejo sustentável em milhares de acres de plantações para a produção de carvão, deixando de usar a floresta nativa como matéria prima.
O intenso processo migratório do sul e sudeste do pais para nosso município com a diversidade cultural dos povos que aqui chegaram e chegam todos os dias, fez de Açailândia uma cidade cosmopolita, tendo pessoas das mais diferentes regiões brasileiras. Tal diversidade, porém, é fator positivo para a formação da sua própria identidade cultural. Paulatinamente, esta situação vem transformando o aglomerado urbano-sede do município, em influente pólo fornecedor de produtos e serviços os mais diversificados, tendo influência, inclusive, sobre os municípios limítrofes.
O poder público busca parcerias com a sociedade civil para a construção de políticas públicas consistentes que redefinam a dinâmica sócio-política e cultural do município, criando metas e desenvolvendo esforços que resgatem a multiplicidade de características e hábitos da sociedade açailandense proporcionando bem-estar e qualidade de vida a toda população.
A população jovem em Açailândia tem crescido consideravelmente seja por migração ou filhos da cidade. Muitos ao retornarem dos grandes centros trazendo na bagagem qualificação profissional, trouxeram também a necessidade de qualidade de vida, ou seja, “lazer” e espaços de vivência para difusão das manifestações locais, espaços que a cidade ainda não dispõe pela ausência estrutural e por voltar-se exclusivamente para o trabalho.
Assim, elaboramos o presente projeto de comemoração dos 27 anos de Açailândia objetivando valorizar os esforços de cada cidadão que acredita e trabalha no desenvolvimento de nossa cidade.
O desempenho da economia de Açailândia tem se mantido positivo e crescente. Em 2005, Açailândia cresceu mais 7,7%, e chega a R$ 989 milhões, já em 2006 mais 9%, acredita-se que ao término de 2007 ultrapassem de 1 bilhão de reais sua renda interna, o IBGE também divulgou renda “per capita”, R$ 9.649,00 Açailândia cresce a cada ano, tendo hoje atingido o IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de 0,68 acima da média do Estado e da Região Nordeste, levando em consideração que a média do IDH Estadual e Nacional que são respectivamente 0,58 e 0,61. Dos 217 municípios maranhenses Açailândia é a 4ª do ranking, dentre os 1.787 do Nordeste é a 203ª e dos 5.507 do Brasil é a 3. 515ª.
Açailândia apresenta avanços em todas as áreas, com pouco mais de 26 anos de emancipada. Apesar de sua pouca idade, demonstra uma maturidade que atrai pessoas e investimentos em todas as áreas e de todas as regiões do nosso país, confirmando que tal como o presente o seu futuro é promissor e cheio de mais conquistas e vitórias. O que faz do município uma cidade em crescente expansão.

CASA DA MEMÓRIA




Naquela casa hoje abandonada
Deixada sem vida à luz do tempo
À margem da estrada projetada
Em suas próprias salas reluzentes

Aconteceu algo importante à história
De Açailândia, do Brasil e do mundo
Uma visita que o passado evoca
Como passaporte do triunfo.

Foi a visita honrosa programada
Do grande estadista Juscelino
Quando supervisionava a bela estrada.


Aquela casa velha, abandonada
Precisa transformada em símbolo
Um marco da história – um belo hino.

AUTOR: PROFº MORAIS

MOTE A AÇAILÂNDIA

Nossa Açailândia querida, de vinte nove anos emancipada. Bem que todos queriam, vê-la bem administrada, mas a pobre não teve sorte. Das cidades daqui do norte, ela tem sido a mais desprezada.

Mas quem será o culpado, desta triste situação? É dos prefeitos empossados, que não fez nada nas suas administrações? Será que é do governo do Estado, que no palácio assentado não tomou informação (...).

Do começo tudo foi errado, um interventor foi nomeado, nada fez, o segundo já foi eleito, o primeiro prefeito, logo então cassaram o pleito e o vice então assumiu, mas tudo continuou do mesmo jeito.

Veio o terceiro na escala, também eleito pelo povo, mas também nada fez e o povo calado ficou. Mais tarde elegeu-se de novo, ai deu só no que deu, a sociedade é quem perdeu, então a culpa é do povo que não sobe escolher o seu prefeito.

O quarto também foi eleito, ninguém reclamou, não foi lá um mau prefeito, também não sei se roubou. Mas ao sair da prefeitura, aquela ilustre criatura, o pau da barraca chutou. Disse que nunca mais seria candidato de novo queria era viver em paz, botando a culpa no povo, mas isso não funcionou , porque mais tarde quis ser até Senador e quase que ganhou.

Brincando com coisa séria, já deu para perceber, que a cidade continua na miséria, tudo fica em promessa, isso é uma prova de que realmente não sabemos eleger nosso administradores, pensamos no próximo pleito ficamos imaginando em quem vamos votar para prefeito. Se não soubermos escolher, um outro sujeito vamos morrer de tanto tropeço.

O quinto, minha gente, não é preciso nem dizer. Elegemos um pingunço, que também não sabia administra. Cachaceiro daquele jeito. Esse coitado, não terminou o mandato, saiu da prefeitura exprimido como berno, pelo vice um homem exato o restante do mandato foi cumprido. E na área de administração deu aquela lição, tanto é que foi pelo povo aplaudido. O pior é não saber, o que amanhã então virá, por isso uma historinha aqui cabe, se, cabe, então vou contar, que os prefeitos de outrora, vieram a se candidatar.

Aqui em nossa cidade estamos a perceber que prefeito as vezes até sabe administrar, mas quando se procura a obra de fato ninguém a vê.

Sai prefeito, entra prefeito a vice assumiu mas a cidade não leva jeito, pois é terra de ninguém. Dinheiro até que tem, mas só dá para pagar liminares para se manterem no cargo. Olhando bem as condições de tráfico das ruas, o descaso da saúde, da educação e da segurança pública, tudo continua do mesmo jeito.
Os prefeitos que saíram nada fizeram pela cidade, e os que assumem dão a mesma continuação, isso é sofrer demais para quem quer felicidade.

Desse jeito a culpa é de todos nós, que não soubemos escolher o que queria fazer a cidade crescer, por isso sua pobre gente continua sofrida e a cada dia vive no abandono.

Se a gente vai à prefeitura, lá não encontra o prefeito, cadê aquela criatura ? Onde está aquele sujeito ? Lá no barzinho da esquina, lá despacha, lá ele assina sempre é do mesmo jeito imprudente sujeito.

Na verdade, em política, não se escolhe o melhor, daqueles que se arriscam. Sempre se elege o pior. Mas quem manda é a maioria, mais de poucos é alegria, porque o resto fica a esperar a melhoria chegar.

Vejamos o exemplo acima, do cidadão cachaceiro, que vive no bar da esquina, bebendo o tempo inteiro. E o povo levando fumo. Toda cidade sem rumo. Como quem é bandoleiro.

Tomara Deus que um dia , esse quadro mude – o povo. E nos enchemos de alegria. E tenhamos tudo novo. Que o grande Deus eterno, abençoe a cidade do ferro e traga pra nós o renovo.

Açailândia, elegeremos alguém daqui, vamos então nos preparar. E dessa vez vamos votar, em alguém que goste de ti.

Será então comprometido, e que te ame de verdade, tenho o mandato cumprido. E também honestidade .Admistre sem corrupção, e sua boa administração, faça de ti outra cidade

Domingos César

JACU

Filete de águas claras
Riacho ou córrego Jacu
Banhaste já com tuas águas
Gente do Norte e do Sul.

A todos desta guarida
E sem discriminação.
És uma fonte de vida
Talvez predestinação.

Estás gravado na história
De uma plaga esperança
De um futuro de glória.

Num bairro estás consagrado
População esperança
Trabalho suor e graça.

AUTOR: PROFESSOR MORAIS

VILA TANCREDO

Acode teu povo manso
Vila Tancredo invadida
Com teu canto de esperança
De guerreira destemida

Teu povo é raça vibrante
Que do nada fez um tudo
Nesta terra de gigantes
De liberdade sem muros.

Avança Vila Tancredo
Cresce,corre,pula canta
Subindo topes, ladeiras

Que o teu destino sagrado
Se cumprirá na pujança
Do teu porvir altaneiro.

AUTOR: PROFESSOR MORAIS

AQUELA CASA SÍMBOLO

Naquela casa hoje abandonada
Deixada sem vida à luz do tempo
À margem da estrada projetada
Em suas próprias salas reluzentes

Aconteceu algo importante à história
De Açailândia, do Brasil e do mundo
Uma visita que o passado evoca
Como passaporte do triunfo.

Foi a visita honrosa programada
Do grande estadista Juscelino
Quando supervisionava a bela estrada.


Aquela casa velha, abandonada
Precisa transformada em símbolo
Um marco da história – um belo hino.

Autor: Professor Morais

AÇAILÂNDIA

AÇAI
Grande haste que sustenta
Beleza.
Grande haste que balança nobreza,
Grandiosa haste onde impera a pobreza...

Açaí polpas
Açaí carnes
Açaí móveis
Açaí fôrros
Açaí peças
Açaí folha
FRUTOS VINDO DE TI
AÇAILÂNDIA

Teu céu
Já não respira
Tua lua sempre triste
É que a fumaça e o pó
Insiste em desafiar
Tua realeza
Teus súditos
Rendem-te graças
Menina moça
Precocemente envelhecida
Pela prepotência
Dos que ti usam
E de te abusam.
Tuas veias
Esfacelam-se pela violência
Das erosões
E jorra por entre elas
A angústia
E os sonhos sofridos
De um povo
Que não sabe
Que embora sendo mãe adotiva
Teu amor passa e perpassa
Na esperança que saiba reconhecer-te
Como mão acolhedora que afaga e clama.
SOCORRO!!!
Autor:

VERDE QUE TE QUERO VER (TE)

Sonhei com uma mata verde de esperança
Com rios riachos de águas límpidas
Com céu azul bordado em brancas nuvens...
Sonhei com a fauna povoando a flora
Vi cardume de peixes povoando mares e rios
Vi bandos de pássaros a colorir os céus...

Hoje adulto vejo com muita tristeza
Os homens explorando e matando a natureza
Vejo os rios jacu e esperança serem vencidos
Por pura crueldade dos homens
Que desmatam as árvores das ribanceiras
Assoreando rios, ribeiros e riachos
Que já foram fontes de vida...

Vejo os peixes morrendo a cada instante
Com a ausência das frutas silvestres
Que alimentavam e matavam sua fome...
Vejo os animais em plena extinção
Por se tornarem a caça preferida dos homens
Que tudo destrói para saciar a sua fome...


Vejo o céu cinzento, enfumaçado
Proporcionando pelas chaminés das fabricas
Que queimam árvores em forma de toras

Porém cruel de tudo isso
É ver a poluição que nasce e floresce
No cérebro da nossa humanidade
Que apaga e avassala a chama do amor
Que deveria existir entre os homens...

Autor: Domingos Cézar

CLAMOR DE AÇAILÂNDIA

Venho cantando sempre os teus encantos
Hoje porém, cantarei meu desencanto.
É que minha alma hoje está em pranto
Ao ver de sobra, tanta poluição.

Revolta-me ver-te estertorosa
Entregando-se qual prostituta velha
Ao instinto voraz dos antropófagos
Demolidores ímpios do que é belo.

Pressinto-a muda e desfigurada
Se não te revoltares enquanto é tempo
E exigires dos que hoje te degradam
Uma nova era, uma nova roupagem.

Não é justo que te usem e te desprezem.
Não és tu um aparelho descartável.
O teu destino tem que ser mais belo.
O teu futuro tem que ser saudável.

Autor: Professor Morais

SUNIL

Açailândia berçário
De uma riqueza viril
Agradecida se dá
À pioneira SUNIL.

Sunil é canto de guerra
No campo da exportação
É roncar de moto-serra
É Açailândia em ação.

É tora, é peça serrada
É luta é dedicação
É caminhão na estrada

É gente é cooperação,
De raça miscigenada
É Brasil, É Maranhão.

Autor: Professor Morais

RUA DO CAMPO II

Rua do campo, Campo do Açaizal!
Aquele pássaro gigante
Que antes pousava aqui,
Não traz mais o seu abraço
O do aventureiro atento
O do industrial sedento
Que trouxe o germe, a semente
Do tudo que tem aqui:
Mas, já se vês coloridas
Modestas sobremaneira
Comerciais que cresceram.
Os recursos que renderam
No crescer da avenida
Na avenida da vida
Dos que vivem por aqui.

Autor: Professor Morais

RUA DO CAMPO I

Rua do campo, encontro
Da floresta com o mundo
Viste o despertar dos sonhos
Dos primeiros e segundos.

De todos que aqui chegavam
À procura de riquezas
Do esconderijo ou da paz
De aventuras ou proezas.

Não és mais campo nem estrada,
O progresso batizou-te
Avenida Tácito Caldas.

És toda, vivos comércios.
A lei se realizou.
Movimento ganha a inércia.

Autor: Professor Morais

PRAÇA DO PIONEIRO

PRAÇA DO PIONEIRO

Como tudo na terra tem enredo
Desde o samba ao pequeno drama,
Açailândia tem a praça do Pioneiro
Símbolo vivo, chão de esperança.

Está faltando ainda algo novo
Que a torne a nossa praça popular
Que mexa com a alma do povo
Que o faça se identificar.

Sei lá! Um tipo de folgança
Uma dança, uma nova arte
Que toque o velho e a criança.

É sim. Está faltando neste chão
Algo que nos leve à praça
E se diga: É nossa tradição


Autor:Professor Morais

QUEIXUMES DE AÇAILÂNDIA

QUEIXUMES DE AÇAILÂNDIA


A cada manhã quando renasce o sol
Querendo banhar-me de dourados raios
Que não me alcançam, que não trespassam
O manto negro de fumaça que me cobre.

Sinto-me um objeto abandonado
Jogado fora depois de muito uso.
Oh! Como ingratas são as criaturas
Que acolhi com amor no meu regaço.

Eu era a selva,amada,verdejante
Orgulhosa reserva florestal,
Eu era a própria natureza em canto.

Hoje estou por todos desprezada
Resistindo ao tempo agonizante
Qual ama velha deserdada.


Autor:Professor Morais

AÇAILÂNDIA - TERRA DA ESPERANÇA

AÇAILÂNDIA – TERRA ESPERANÇA

Tapete verde ondulado
Bela floresta frondosa
Morro,brejo,Açaizal
Imperatriz de outrora

Hoje uma outra cidade
Despontando vaidosa
Terra divisa de Estados
Com indústrias gloriosas

Tens hoje novo retrato...
Do outro só recordação
Dum passado que não volta.

Mas eu vejo o outro lado.
O da cidade esperança
Rumo da prosperidade.

Autor :Professor Morais

SONETO A AÇAILÂNDIA

SONETO A AÇAILÂNDIA

Por acaso aqui cheguei um dia
E em paz respirei tua poeira
E a negra fumaça que saía
Das chaminés das tuas madeireiras.

Andei por tuas ruas maltratadas
Arrastando bancos de areia
Mas senti que mesmo mal trajada
És uma mulata mui faceira.

Que em breve será admirada
Soberba, forte,sobranceira
Fonte de progresso e de riqueza.

E eu, aqui contigo vou ficar.
Para curtir as tuas madrugadas
E amar,amar,amar a vida inteira.

Autor: Professor Morais