Venho cantando sempre os teus encantos
Hoje porém, cantarei meu desencanto.
É que minha alma hoje está em pranto
Ao ver de sobra, tanta poluição.
Revolta-me ver-te estertorosa
Entregando-se qual prostituta velha
Ao instinto voraz dos antropófagos
Demolidores ímpios do que é belo.
Pressinto-a muda e desfigurada
Se não te revoltares enquanto é tempo
E exigires dos que hoje te degradam
Uma nova era, uma nova roupagem.
Não é justo que te usem e te desprezem.
Não és tu um aparelho descartável.
O teu destino tem que ser mais belo.
O teu futuro tem que ser saudável.
Autor: Professor Morais
domingo, 23 de maio de 2010
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